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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Museu do Amanhã (história e arquitetura) - Rio de Janeiro

1. - O Museu do Amanhã



O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.

Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).



fotografia com visão geral externa do Museu do Amanhã e sua bela arquitetura
Visão geral do Museu do Amanhã, foto HistoriacomGosto





2. Por que Museu do Amanhã ?



E por que um Museu do Amanhã ? Porque vivemos em uma nova era, em que o conjunto da atividade humana tornou-se uma força de alcance planetário. Somos capazes de intervir na escala de moléculas e de continentes. Manejamos átomos e criamos microrganismos artificiais. Desviamos o curso de grandes rios, alteramos florestas, influenciamos a atmosfera, transformamos o clima. Habitamos um planeta que vem sendo profundamente modificado por nossas ações. Que amanhãs serão gerados a partir de nossas próprias escolhas?

O Museu do Amanhã oferece uma narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos. Uma jornada rumo a futuros possíveis, a partir de grandes perguntas que a Humanidade sempre se fez. De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?

3. - A Arquitetura do Museu


Concebido como um dos ícones arquitetônicos do Porto Maravilha, projeto de requalificação da região portuária do Rio de Janeiro – maior projeto de desenvolvimento urbano em curso no país –, o Museu do Amanhã ocupa 15 mil metros quadrados, cercado por espelhos d’água, jardim, ciclovia e área de lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados do Píer Mauá.

fotografia da parte suspensa da entrada do Museu
Museu do Amanhã, foto HistoriacomGosto


Sua forma longilínea, inspirada nas bromélias do Jardim Botânico, foi projetada de maneira a se integrar à paisagem ao redor e, especialmente, deixar visível o Mosteiro de São Bento, um dos mais importantes conjuntos barrocos do país. O conjunto arquitetônico do entorno ainda inclui o edifício A Noite (primeiro arranha-céu da América Latina e sede da Rádio Nacional) e o Museu de Arte do Rio (MAR), entre outros marcos.


fotografia da entrada do Museu
Entrada do Museu do Amanhã, foto HistoriacomGosto


“A ideia é que o edifício fosse o mais etéreo possível, quase flutuando sobre o mar, como um barco, um pássaro ou uma planta”, explica o autor do projeto, o arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que passou temporadas na cidade e registrou seu processo criativo em mais de 600 aquarelas ao longo do projeto. A forma do edifício, porém, não é produto de uma pura metáfora ou uma ideia arquitetônica, destaca o arquiteto. “É o resultado de um diálogo muito consistente para que o edifício se alie à intenção de ser um museu para o futuro, como uma unidade educativa”, diz.


Hall de Entrada

foto de um globo terrestre pendurado no museu do Amanhã
foto HistoriacomGosto
foto do teto e da entrada de luz para o Museu
foto HistoriacomGosto


Vista externa traseira

foto da parte traseira do Museu que dá para a baía da guanabara com uma bela visão do mar e da ponte
foto HistoriacomGosto


Santiago Calatrava

O Projeto do Museu do Amanhã é de autoria de Santiago Calatrava  arquiteto e engenheiro espanhol cujo trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas.

Calatrava licenciou-se em arquitetura em 1974. Mudou-se para Zurique para estudar engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981.

Entre os mais de 50 prêmios e reconhecimentos que recebeu, destacam-se o Prémio Príncipe das Astúrias para as Artes 1999, o Prêmio Nacional de Arquitectura 2005 , e o Prémio de Arquitectura Europeia 2015. Atualmente tem escritórios em Nova York, Doha e Zurich.

4. - Exemplos dos Ambientes do Museu


Exposição Principal

O percurso da Exposição Principal simboliza este convite. No segundo andar do Museu, o público percorre uma narrativa multimídia estruturada em cinco grandes momentos – Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós –, cada um encarnando grandes perguntas que a humanidade sempre se fez – De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?

foto de totem com exposição de fotos - Povos foto de totem com fotografia de exposição Civilizações
fotos HistoriacomGosto


Cosmos


Primeira experiência da Exposição Principal do Museu do Amanhã, Cosmos aborda a visão que somos feitos da mesma matéria que as estrelas, nos conectamos com o Universo e as nossas origens. Aqui o visitante já começa a lidar com as perguntas que guiarão seu percurso. Como chegamos até aqui?

foto da exposição Cosmos
foto site oficial Museudoamanha.org


Dentro de um domo, o visitante é imerso numa projeção em 360 graus, percorrendo galáxias, o coração dos átomos e o interior do Sol. Assiste à formação da Terra, ao desenvolvimento da vida e do pensamento, manifestado pela arte. A ideia é que o visitante possa experimentar dimensões da nossa existência natural que não estamos acostumados a vivenciar sem recorrer a instrumentos científicos. Do micro ao macro, das magnitudes astronômicas às escalas subatômicas.

Sala Nós

Nós está estruturado em torno do ambiente de uma oca, que simboliza uma casa do conhecimento indígena, em que os membros das famílias e clãs da tribo vêm se reunir e os mais antigos repetem para os mais novos as lendas, as narrativas, as histórias que compõem o fundamento de sua cultura.

Depois de vivenciarmos a imensidão e a variedade do Cosmos, das informações e experiências em torno dos dilemas que enfrentamos, é o momento de nos debruçarmos um pouco sobre nós mesmos para refletir sobre como queremos viver com o mundo – pela sustentabilidade – e com os outros – pela convivência. Aqui a ênfase não é na informação, mas sim nos valores que compartilhamos com o visitante.


foto de um símbolo dos aborígenes australianos chamado Churinga que simboliza a transmissão de cultura entre gerações
Churinga, foto HistoriacomGosto


É aqui também que o visitante encontra o único objeto físico integrante do acervo do museu: um churinga. Esse artefato dos aborígines australianos, de aparência, para nós, enigmática, é, na verdade, uma ferramenta. Contudo, não serve para furar ou cortar: trata-se de um utensílio simbólico. Serve, para aquele povo e muitos outros, como uma ferramenta temporal, associar o passado ao futuro. Os saberes das gerações passadas que são legadas às futuras. O churinga representa, assim, a própria continuidade do povo e de sua cultura.


5. - Exposições Temporárias


Além das exposições permanentes, o museu está sempre exibindo exposições temporárias. Atualmente (06/2019) está sendo exibida a exposição: Protomundo - Comida para 10 Bilhões.


6. Restaurante - "Fazenda Culinária"



foto do interior do restaurante situado na térreo na parte de trás do prédio
foto HistoriacomGosto
foto do restaurante situado na térreo na parte de trás do prédio com uma bela vista para  o mar
foto HistoriacomGosto



Trazendo para as mesas ingredientes frescos celebrando a biodiversidade do Brasil, promovendo e homenageando as influências gastronômicas das etnias que compõem a nossa cultura.

Através de entrada independente do Museu do Amanhã atendemos o público, composto por famílias, grupos de amigos, turistas e empresários. Nosso restaurante tem serviço de Bistrô com cardápio brasileiro, contemporâneo e criativo. Com opções que vão de saladas a pratos que se enquadram no conceito de “comfort food”.


7. - Referências


Obs: texto resumido do site oficial museu do amanhã com finalidade de deviulgação cultural.

Site oficial do Museu do Amanhã - https://museudoamanha.org.br/

fotos: quando não  especificadas são de HistóriacomGosto