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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Santíssima Trindade - Andrei Rublev

I. Santíssima Trindade, Andrei Rublev


A Trindade (em russo : Троица , também chamada de Hospitalidade de Abraão ) é um ícone criado pelo pintor russo Andrei Rublev no século XV. É seu trabalho mais famoso e o mais famoso de todos os ícones russos, e é considerado como uma das maiores conquistas da arte russa . Os estudiosos acreditam que é uma das duas únicas obras de arte (a outra é os afrescos da Catedral da Dormição em Vladimir) que pode ser atribuído a Rublev com qualquer tipo de certeza.


A Trindade descreve os três anjos que visitaram Abraão no Carvalho de Mamre mas a pintura é cheia de simbolismo e é interpretada como um ícone da Santíssima Trindade . Na época de Rublev, a Santíssima Trindade era a personificação da unidade espiritual, paz, harmonia, amor mútuo e humildade. 

O ícone foi encomendado para homenagear São Sérgio de Radonej da Trindade Lavra de São Sérgio , perto de Moscou , agora na cidade de Sergiyev Posad. 

Pouco se sabe sobre a história da Trindade , e os historiadores da arte fazem sugestões baseadas apenas nos poucos fatos conhecidos. Até mesmo a autoria de Rublev foi questionada. Vários autores sugerem datas diferentes, como 1408-1425, 1422-1423 ou 1420-1427. A versão oficial afirma 1411 ou 1425-27.

A Trindade está atualmente na Galeria Tretyakov, em Moscou. (fonte: Wikipédia)


quadro A Trindade de Andrei Rublev, 1410
Santíssima Trindade, 1410, Andrei Rublev, têmpera sobre madeira,
Galeria Tretyakov, Moscou

Comentário


O título dado por Rublev indica que o artista via os três personagens, que a princípio parecem anjos, como símbolos da indivisível Santíssima Trindade; à esquerda está a imagem do Pai, o Filho está no centro, e o Espírito Santo está à direita.

Visualmente Rublev expressa a unicidade entre eles de várias maneiras; por meio de suas poses serenas e lânguidas, sentados ao redor da mesa; pelas expressões igualmente brandas de meditação em seus rostos a forma circular inclusiva de seus olhares; o azul intenso compartilhado em suas vestes, assim como o bastão que cada um deles segura. O espectador se sente bem vindo à mesa. Um lugar foi deixado em primeiro plano.

A atmosfera de acolhimento do ícone por sua harmonia e simetria visual típicamente bizantinas, que ajuda o artista em seu objetivo de expressar as virtudes do amor e da tolerância, ao mesmo tempo que serve como uma afirmação teológica sobre a unicidade da trindade. De acordo com a tradição bizantina, a escolha que Rublev fez das cores, serve para diferenciar e unir as três imagens; ao mesmo tempo ela cria uma luminosidade que parece emaar de dentro da própria obra. Os tons amenos de dourado e alaranjado que banham o ícone lhe conferem o fervor, a grandiosidade e a luminosidade que são responsáveis por sua ressonância espiritual. (fonte: Livro "Tudo sobre Arte")


detalhes da obra - símbolos bíblicos: 

A casa: A casa retratada atrás do Pai simboliza o lugar da Salvação Eterna; A árvore atrás do Filho indica a árvore da vida e a madeira da cruz; a montanha atrás do Espírito Santo evoca a monte Tabor;  
parte do quasro que mostra a casa retratada atrás do Pai parte do quadro mostra o cálice no meio da mesa com o sangue do sacrifício do animal morto


Sacrifício Divino: A mesa se dobra como um altar. O cálice no meio da mesa contém o sangue do sacrifício do animal que Abraão matou para celebrar com os visitantes.  

II. Andrei Rublev



Andrei Rublev, (1360 ou 1370 — 1427 ou 29 de Janeiro de 1430) é considerado o maior pintor russo de ícones, afrescos e miniaturas para iluminuras. Há pouca informação sobre sua vida. A primeira menção de Rublev é em 1405, quando decorou os ícones e afrescos da Catedral da Anunciação no Kremlin em Moscou.


cartaz com face e nome de Andrei Rublev
Na arte de Rublev duas tradições se combinam: a mais alto ascetismo e a harmonia clássica das maneiras Bizantinas. As personagens em suas pinturas são sempre calmas e pacíficas. Mais tarde, sua arte se tornou o ideal quando se fala em pintura de igrejas e arte icônica.



Rublev foi canonizado em 1988 pela Igreja Ortodoxa Russa.

III. - Galeria Tretyakov


A Galeria Estatal Tretiakov é um museu russo dedicado à preservação e divulgação da arte nacional da Rússia. Localiza-se em Moscou, nas proximidades do Kremlin. Seu acervo é voltado exclusivamente para a arte russa ou para artistas que tenham tido algum contato estreito com ela, e é um dos mais importantes do mundo em seu gênero. Atualmente a Galeria Tretiakov possui mais de 130 mil itens que vão desde o século XI até a contemporaneidade.

A Galeria foi fundada em 1856 com as primeiras aquisições de obras pelo colecionador Pavel Mikhailovitch Tretiakov, entre artistas contemporâneos seus, com o objetivo declarado de criar um acervo de arte nacional acessível para todas as pessoas.

foto da fachada da Galeria Tretyakov em Moscou
Galeria Tretyakov, Moscou

IV. Referências


Gênesis 18 - Visita dos Três Anjos a Abraão;

Livro: Tudo sobre a Arte - Editor Geral Stephen Farthing

Wikipedia Inglesa - Holly Trinity, Andrei Rublev

Wikipedia português - Andrei Rublev


quinta-feira, 25 de julho de 2019

Músicas Brasileiras - Sentado à beira do Caminho

I. - Sentado à beira do Caminho


"Sentado à Beira do Caminho" foi composta por Roberto Carlos e Erasmo Carlos e lançada no formato compacto simples em maio de 1969 por Erasmo Carlos.

É uma canção romântica descrevendo o desespero e a desesperança de um apaixonado que se encontra na "beira de uma estrada" aguardando por sua amada. Nesta situação, a letra descreve o que se passa na estrada (movimento, chuva, sol, trânsito) enquanto o personagem espera por sua grande paixão.

 foto de um rapaz sentado à beira de uma estrada de terra empoeirada


O refrão "Preciso acabar logo com isto, preciso lembrar que eu existo", segundo uma entrevista de Erasmo Carlos, foi criação de Roberto Carlos, após uma madrugada inteira atrás das "palavras certas", e que surgiu após um breve cochilo.


II. - História da Composição ( www.robertocarlos-internacional.blogspot.com)



"Um dia Roberto Carlos começou a compor uma balada romântica que, com sua intuição e faro para o gosto popular, tinha certeza de que seria um grande sucesso. Roberto podia muito bem colocar aquela música no seu álbum. Entretanto, Roberto Carlos tinha outro destino para aquela composição: ela seria oferecida para Erasmo Carlos gravar. "Mas esta é uma balada romântica e a praia do Erasmo é mais o rock", contestou seu produtor na época Evandro Ribeiro (que aliás é autor de alguma músicas que Roberto canta, mas com o nome de Eduardo Ribeiro).

 foto de Roberto Carlos na capa de um disco  Pois seria pelo romantismo que Erasmo Carlos se reergueria após a decadência pós Jovem Guarda. Quando Erasmo ouviu os primeiros acordes, também não teve dúvida: queria aquele tema para ele. E eles se reuniram para trabalhar nessa nova composição, intitulada Sentado à beira do caminho.

A canção levou quase cinco meses para ser composta, porque eles não conseguiam criar um refrão para essa música. Eles fizeram a primeira, a segunda, a terceira e quarta estrofes - e cada uma melhor do que a outra -, mas empacaram no refrão. Numa noite, no início de 1969, os dois se reuniram mais uma vez para trabalhar no estúdio da casa de Roberto , no Morumbi, em São Paulo. O cantor estava muito cansado e lá pelas três e meia da madrugada, como de costume, deitou-se no sofá para dar uma cochilada.

Erasmo continuou trabalhando, mas sem conseguir encontrar o fechamento para a música. Entretanto, depois de uns vinte minutos dormindo, Roberto acordou elétrico e pulou do sofá exclamando. "Já sei, já sei!" E, enquanto ainda esfregava os olhos, cantou bem compassadamente: "Preciso acabar logo com isto/ preciso lembrar que eu existo".
 foto de Erasmo Carlos na capa de outro disco

Imediatamente, Erasmo Carlos pegou lápis e papel e anotou a frase. Agora sim, depois de meses, Sentado à beira do caminho estava finalmente concluída. "Eu acho que ele sonhou com o refrão, só pode ser isso. E se demorasse mais um pouco para anotar ele ia esquecer, porque ao acordar ainda estava recente o elo entre sonho e realidade", afirma Erasmo.

Ao ouvir a nova gravação ainda no estúdio, a divulgadora Edy Silva exclamou: "Nossa, Erasmo, que coisa linda, parece Chico Buarque". Naquela noite, Erasmo Carlos saiu do estúdio realmente muito contente com a canção, com sua interpretação e com o arranjo.

Sentado À Beira Do Caminho ainda ganhou mais destaque, quando em 2004 (eu acho, a memória as vezes falha) em sua versão em italiano (L"Appuntamento), ganhou os cinemas do mundo, sendo música tema do filme Doze Homens E Outro Segredo, na voz de Ornela Vanoni. L"Appuntamento é com certeza, um dos maiores sucessos da carreira de Ornela Vanoni."

Crédito: Diego Bachini Lima -  www.robertocarlos-internacional.blogspot.com



III. - Três gravações brasileiras


a)  Roberto e Erasmo

Uma gravação com os dois autores não é comum. O original foi lançado apenas com Erasmo em 1969. A gravação desse clipe com os dois foi em 1980.




b) Ira

Uma das melhores gravações dessa linda música é essa do Ira.




c) Fernanda Takai e Erasmo


Com muita sensibilidade Fernanda Takai interpretou essa música. Ela está declamando a poesia, falando com uma simplicidade que parece vir de dentro da sua alma.





IV - Uma gravação Italiana - L'appuntamento


a) Andreia Bocelli

   


Letra em italiano

Ho sbagliato tante volte ormai che lo so già che oggi quasi certamente sto sbagliando su di te ma una volta in più
che cosa può cambiare nella vita mia... accettare questo strano appuntamento è stata una pazzia!
Sono triste tra la gente che mi sta passando accanto ma la nostalgia di rivedere te è forte più del pianto:
questo sole accende sul mio volto un segno di speranza. Sto aspettando quando ad un tratto ti vedrò spuntare in lontananza!
Amore, fai presto, io non resisto... se tu non arrivi non esisto non esisto, non esisto...
e cambiato il tempo e sta piovendo ma resto ad aspettare non m'importa cosa il mondo può pensare io non me ne voglio andare.
io mi guardo dentro e mi domando ma non sento niente; sono solo un resto di speranza perduta tra la gente.
Amore è già tardi e non resisto... se tu non arrivi non esisto non esisto, non esisto...
luci, macchine, vetrine, strade tutto quanto si confonde nella mente la mia ombra si è stancata di seguirmi il giorno muore lentamente.
Non mi resta che tornare a casa mia alla mia triste vita questa vita che volevo dare a te l' hai sbriciolata tra le dita.
Amore perdono ma non resisto... adesso per sempre non esisto non esisto, non esisto...

V. - Referências

História da Composição: Diego Bachini Lima em www.robertocarlos-internacional.blogspot.com

Músicas e clipes - Youtube.com

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Músicas do Ceará - Terral e outras

1. - Músicas do Ceará


Dando sequência a publicação de músicas que representam os estados do Brasil, chegamos agora ao Ceará. Pela abundância, não conseguimos selecionar apenas uma e por isso colocamos cinco delas. As músicas que caracterizam o Ceará falam de suas belas praias, da seca no sertão ou de bairros como o  Aldeota em Fortaleza. É a partir daí que começamos:

Praias do Ceará: Jericoacoara / Canoa Quebrada / Morro Branco / Cumbuco / Futuro / Meireles / Mucuripe.

Cantores populares: Fagner, Belchior, Ednardo, Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga, ...,.



foto da praia de Jericoacoara
Praia de Jericoacoara - foto HistoriacomGosto


Patativa do Assaré (pequena lembrança ao artista cearense)


Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré (Assaré, 5 de março de 1909 — Assaré, 8 de julho de 2002), foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro.

Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego do olho direito por causa de uma doença. Com a morte de seu pai, quando tinha oito anos de idade, passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, frequentava a escola local, em qual foi alfabetizado, por apenas alguns meses. A partir dessa época, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos recebeu o pseudônimo de Patativa, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave.

Indo constantemente à Feira do Crato onde participava do programa da Rádio Araripe, declamando seus poemas. Numa destas ocasiões é ouvido por José Arraes de Alencar que, convencido de seu potencial, lhe dá o apoio e o incentivo para a publicação de seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, de 1956.

Poema

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
(Patativa do Assaré)


 foto da paraia de Canoa Quebrada
Canoa Quebrada - Foto HistoriacomGosto

2. Músicas escolhidas


Difícil escolher músicas do Ceará. Selecionamos Terral do Ednardo, Velas do Mucuripe com Fagner, Súplica cearense com Luiz Gonzaga, Prece ao Vento de Lcyr Pires e Gilvan Chaves, e Vaca estrela e Boi Fubá com Patativa do Assaré.

2.1 - Terral

Uma música que fala das dunas brancas das praias como Morro Branco, Jericoacoara, da praia do futuro e do bairro da Aldeota, é muito cearense. Por isso essa música de Ednardo é um pequeno hino do Ceará.

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Eu venho das dunas brancas
Onde eu queria ficar
Deitando os olhos cansados
Por onde a vida alcançar
Meu céu é pleno de paz
Sem chaminés ou fumaça
No peito enganos mil
Na Terra é pleno abril
Eu tenho a mão que aperreia, eu tenho o sol e areia
Eu sou da América, sul da América, South America
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará

Aldeia, Aldeota, estou batendo na porta prá lhe aperriá
Prá lhe aperriá, prá lhe aperriá
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará
A Praia do Futuro, o farol velho e o novo são os olhos do mar
São os olhos do mar, são os olhos do mar
O velho que apagado, o novo que espantado, vento a vida espalhou
Luzindo na madrugada, braços, corpos suados, na praia falando amor



Em meu estoque de propósitos não está disponível vender o que não ofereço, nem existe vaga para compradores de meus sonhos. Acho que caminho à minha própria luz e não está em minhas preocupações obter massificação ao custo da integridade artística ou do que possa aviltar aquilo em que acreditoEdnardo


2.2. - Velas do Mucuripe (Belchior / Fagner)


Mucuripe é uma praia de Fortaleza, que é a continuação da Praia do Meireles. Fica na avenida Beira-Mar da cidade. Na praia do Mucuripe existem diversas jangadas turísticas espalhadas que são de fato utilizadas como meio de vida pra diversas famílias de pescadores. No final da avenida beira-mar, encontra-se o mercado de peixes e frutos do mar, e também existem diverso restaurante de frutos do mar. 

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As velas do Mucuripe vão sair para pescar
Vou mandar as minhas magoas
 Pras águas fundas do mar
 Hoje a noite namorar, sem ter medo da saudade
 Sem vontade de casar

Calca nova de riscado
 Paletó de linho branco
 Que ate o mês passado
 La no campo ainda era flor
 Sob o meu chapéu quebrado
 O sorriso ingênuo e franco
 De um rapaz novo encantado
 Com vinte anos de amor

Aquela estrela é dela
 Vida,vento,vela,leva-me daqui 





2.3. - Súplica Cearense - Luiz Gonzaga

Essa música trata da realidade da seca nordestina e do drama do povo rezando para obter um pouco de chuva. O nordestino acima de tudo sempre foi crente na misericórdia de Deus. Essa súplica revela o desespero de uma seca prolongada.  

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Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Oh! Deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há
Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedi pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Oh! Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração
Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará




2.4. - Prece ao Vento

Essa canção embora seja de um artista pernambucano, lembro dela pois minha mãe cantava muito quando mudou-se do Ceará para a Paraíba. Então em sua homenagem coloco-a aqui.


"Prece ao Vento é uma melodia do consagrado pianista Alcyr Pires Vermelho que recebeu letra de Gilvan Chaves e Fernando Luiz da Câmara Cascudo, filho do renomado folclorista potiguar. Por muito tempo a música Prece ao Vento foi confundida com as canções praieiras de Dorival Caymmi tal a semelhança de estilo.

Gilvan Chaves a gravou acompanhado somente do seu violão e de uma leve percussão e depois disso ninguém conseguiu regravá-la tão bem quanto ele. Nem mesmo Elizeth Cardoso e o Quinteto Violado. Como eu consegui convertê-la para o formato digital a partir de um vinil já meio estragado pela ação do tempo, a qualidade do som não está muito boa. Mas dá muito bem para se perceber tanto a beleza da música quanto da interpretação”.




2.5. - Vaca Estrela e Boi Fubá (Patativa do Assaré)



"A Literatura de Cordel é uma manifestação literária da cultura popular brasileira. Foi introduzida no Brasil pelos portugueses no fim do século XVIII. Manifestou-se com força entre 1930 e 1960 como criar um blog consolidando-se sendo tradicionalmente na cultura nordestina. Nas escolas faz-se necessário introduzir este assunto para que os discentes possam reconhecer a importância desta manifestação literária como Patrimônio Histórico Cultural do povo brasileiro." https://www.pedagogaandreaeduca.com.br/2012/01/literatura-de-cordel-vaca-estrela-e-boi.html




3. - Referências