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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Tarsila do Amaral - Autorretrato e outros

I - Resumo Histórico


Nascida em 01 de setembro de 1886 em Capivari, Tarsila passou a infância nas fazendas de seus pais. Estudou em São Paulo no Colégio Sion e depois em Barcelona onde pintou o seu primeiro quadro, "Sagrado Coração de Jesus", em 1904.

Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto, seu noivo. Rapidamente o primeiro casamento da artista chegou ao fim. A diferença cultural do casal era grande. O marido se opunha ao desenvolvimento artístico de Tarsila, já que ele era conservador e, para os homens da época, a mulher só deveria cuidar do lar. Revoltada com essa imposição, ela se separa, mas só conseguiu a anulação do casamento anos depois. Com ele teve sua única filha, a menina Dulce, nascida no mesmo ano do casamento.

Início da Carreira


Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges. Mais tarde, estudou com o alemão George Fischer Elpons. Em 1920, viaja a Paris e frequenta a Academia Julian. Também estudou na Academia de Émile Renard.

Já no Brasil, em 1922, é apresentada a Anita Malfatti  e junto com ela, Oswald de Andrade, Mario de Andrade e Menotti Del Picchia, conhecidos como o grupo dos cinco, agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas e conferências.

Em janeiro de 1923, na Europa, Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas: frequentou a Academia de Lhote, conheceu Pablo Picasso e tornou-se amiga do pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo, de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.

Tarsila teve vários outros períodos de permanência em Paris onde estudou com vários mestres da pintura da época e frequentava o ambiente cultural da época sempre ligada aos brasileiros que também estavam por lá como Di Cavalcanti, Villa Lobos, e outros.


II - Quadro - "Autorretrato - (Manteau Rouge)", 1923


Em um jantar em homenagem a Santos Dumont em Paris, Tarsila chegou atrasada vestida com um casaco vermelho e causou muito sucesso entre os convidados. Além da roupa deslumbrante, sua aparência era arrebatadora. Ela eternizou este momento neste primoroso autorretrato.


quadro Autorretrato de Tarsila do Amaral também chamado Manton Rouge ou  Vestido Vermelho que é o que ela está usando
Autorretrato, Tarsila, 1923


III - Morro da Favela (1924)



“Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Segui o ramerrão do gosto apurado. Mas depois vinguei-me da opressão passando-as para as minhas telas: azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante...”

Depoimento de Tarsila. Página "Tarsila do Amaral Oficial"

 quadro Morro da Favela
Morro da Favela, Tarsila, 1924



IV - Operários (1933)


"Tarsila sensibilizou-se com a causa operária no Brasil e no mundo, e também captou o momento da crescente industrialização do nosso país. O quadro Operários, pintado em 1933, foi o primeiro na arte brasileira a abordar uma temática social".  Página "Tarsila do Amaral Oficial"

 quadro Operários de 1933 mostra um monte de rostos no mesmo plano em frente a uma fábrica
Operários, Tarsila do Amaral, 1933


V - Referências


Textos e fotos  retirados do site oficial www.tarsiladoamaral.com.br.com para divulgação com caráter educativo.

Tarsila do Amaral - Wikipedia.

Tarsila do Amaral - Autorretrato e outras obras

(Textos e fotos  retirados do site oficial www.tarsiladoamaral.com.br.com, e Wikipedia, com a  finalidade educativa de divulgação da obra da artista.)