Páginas

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

San Gimignano - A cidade das Torres

1. - San Gimignano


San Gimignano é uma pequena cidade italiana medieval, situada no topo de uma colina e que conta atualmente com 7 743 habitantes. San Gimignano faz parte da província de Siena, na Toscana.

Visão geral da cidadde de San Gimignano, visto à 3km, foto HistoriacomGosto


Devido a arquitetura medieval de seu centro histórico foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Conhecida como "cidade das belas torres", dentro de suas muralhas temos construções notáveis de arquitetura romanesca e  gótica e também belas igrejas. O Palazzo Comunale, A Igreja do Colegiado, a Igreja de Santo Agostinho, contém afrescos dos séculos 14 e 15. 


O centro histórico de San Gimignano, apesar de algumas restaurações ocorridas no século XX, é constituído de construções praticamente intactas e que remontam aos séculos 14 e 15. É um dos melhores exemplos de organização urbana na era comunitária na Europa Medieval.


2. - Histórico Resumido



No século III a.C., uma pequena vila etrusca ficava no local de San Gimignano. Os cronistas Lupi, Coppi e Pecori relatam que durante a conspiração catilina contra a República Romana no século I, dois irmãos patrícios, Muzio e Silvio, fugiram de Roma para Valdelsa e construíram dois castelos, Mucchio e Silvia (agora San Gimignano). 

O nome de Silvia foi alterado para San Gimignano em 450 dC, depois que o bispo Geminianus, o santo de Modena, interveio para poupar o castelo da destruição pelos seguidores de Átila, o Huno. Como resultado, uma igreja foi dedicada ao santo e, nos séculos VI e VII, uma vila murada cresceu ao seu redor, posteriormente chamada de "Castelo de San Gimignano" ou Castelo da Floresta, devido à extensa floresta que o cercava. A partir de 929, a cidade foi governada pelos bispos de Volterra .


Via Francígena


Na Idade Média e na época da Renascença, foi um ponto de parada para os peregrinos católicos a caminho de Roma e do Vaticano. Os peregrinos utilizavam a via Francígena que tinha sido criada pelos Cruzados que vinham da Inglaterra e França com destino a Roma e, depois, seguiam de barco até a Terra Santa. Depois na idade média continuou a ser o caminho que os peregrinos utilizavam para visitar os túmulos de São Pedro e São Paulo.

Várias aldeias se formaram ao longo da via. San Gimignano, Montalcino e Siena, são algumas das aldeias por onde passava a Via.

Produção agrícola


O desenvolvimento da cidade de San Gimignano também foi melhorado pelo comércio de produtos agrícolas das colinas vizinhas férteis, em particular o açafrão, usado tanto na culinária quanto no tingimento de tecidos e do vinho Vernaccia, que inspirou papas e poetas.



Vinho Vernaccia


Esse vinho branco, originalmente produzido nas colinas da cidade, tornou-se famoso não somente na Itália, mas em boa parte da Europa na época 1200 a 1400 d.C., tanto que aparece citado por importantes autores como Giovanni Boccaccio e Dante Alighieri, em suas obras-primas, como o Decamerão e a Divina Comédia.

No segundo conto da décima e última jornada do Decamerão, Boccaccio fala sobre as propriedades medicinais do “Vernaccia di Corniglia”, capaz de curar o abade de Cluny de seus problemas estomacais.

3. - As Torres


San Gimignano é acima de tudo famosa pelas torres medievais que ainda se destacam em seu panorama. Das 72 torres e casas-torre, existentes na era dourada do município, vinte e cinco ainda restavam em 1580. Hoje permanecem quatorze.


Visão geral da cidade de San Gimignano, foto HistoriacomGosto


A mais antiga é a torre Rognosa , que foi erguida no início do século XIII. A mais alta é a Torre del Podestà, também chamada Torre Grossa, de 54 metros. Um regulamento de 1255 proibia indivíduos particulares de erguer torres mais altas que a torre Rognosa (que na época era a mais alta), Entretanto,   as duas famílias mais importantes, Ardinghelli e Salvucci, construíram duas torres um pouco menores com quase o mesmo tamanho, para mostrar seu poder.


Exemplo de Torre

Na praça da Cisterna encontramos a  torre Ardinghelli e por trás pode-se ver a torre grossa.


Torre Ardinghelli, praça Cisterna, San Gimignano, foto historiacomgosto


Hoje restam 14 torres que são chamadas: Ficarelli, Campatelli, Cugnanesi, Becci, del Diavolo, Ardinghelli, Pellari, Grossa, Campanile, Salvucci, Pettini, Chigi, Rognosa, Pesciolini.

4.0 Locais Históricos


4.1 - Pìazza della Cisterna

A Piazza della Cisterna tem uma forma triangular com uma ligeira inclinação natural e é conectada à vizinha Piazza del Duomo por uma passagem aberta. A calçada é de tijolos e a praça é cercada por casas e torres medievais.


No canto sudoeste, a praça encontra o Arco de Becci (l'arco dei Becci), um antigo portão da cidade.

piazza della cisterna, foto historiacomgosto

Resumo histórico

A praça está localizada no cruzamento de duas ruas principais da vila de San Gimignano: a Via Francigena e a Via Pisa - Siena. A praça foi usada como mercado e palco de festivais e torneios. Seu layout atual data do século XIII.

A praça tem o nome da cisterna subterrânea  construída em 1287. A cisterna é tampada por um pedestal octogonal de travertino , construído em 1346 sob o prefeito Guccio Malavolti e fica próximo ao centro da praça.

A famosa sorveteria Dondoli fica ao fundo da praça.



4.2 - Piazza del Duomo



A praça da Catedral de San Gimignano era o ponto de apoio da vida religiosa e política da cidade na Idade Média. Ela está localizada bem ao lado da praça della Cisterna (local do mercado, festivais e torneios), e no cruzamento do eixo norte-sul da Via Francigena e o eixo leste-oeste da antiga estrada Pisa - Siena.

piazza del duomo, à esquerda o palazzo novo del podestá (centro cívico), no alto da escada o duomo (coleggiata). foto historiacomgosto

palazzo vechio del podestá

A praça deve seu nome ao Colegiado, que existe desde o século 11, enquanto a aparência atual da praça tomou forma na primeira metade do século XIII, durante a era de ouro da economia e a importância política de San Gimignano. Os principais edifícios públicos  datam desse período, com uma nova fachada em frente ao antigo Palazzo del Podesta .



De forma trapezoidal, o lado oeste é ocupado pela fachada do Colegiado no topo de uma escada. No lado oposto fica o Palazzo Vecchio del Podestà, com a Torre Rognosa, ao lado da Torre Chigi . O lado norte é dominado pelas torres gêmeas dos Salvucci; o sul do novo Palazzo del Podestà, com a loggia do Comune, ladeado pela Torre Grossa .



Obs: A torre chigi é a torre menor ao lado, e a torre rognosa é a torre maior.

4.3 - Palazzo Nuovo del Podestá / Palazzo Publico - Centro Civico


palazzo nuovo
O Palazzo Comunale, também chamado Palazzo del Popolo ou o novo Palazzo del Podestà, em San Gimignano, está localizado na Piazza del Duomo, entre a Torre Grossa e a galeria da Comuna. Contém o Museu Cívico, com importantes obras de arte das escolas florentina e sienense do século XIII ao XVI, com artistas como Coppo di Marcovaldo, Lippo Memmi,  Benozzo Gozzoli, Filippino Lippi, Sodoma, Pinturicchio e Azzo di Masetto.


O Museu Cívico de San Gimignano está localizado nos andares superiores do edifício e pode ser acessado pela Piazza del Duomo ou pelo pátio atrás do Palazzo. O pátio foi construído em 1323 e está decorado com brasões afrescados ou esculpidos e, no centro, uma cisterna organizada em 1361.



a) Sala del Consiglio / Sala de Dante


A "Sala del Consiglio" agora conhecida como "Sala de Dante" é uma grande sala de recepção que foi usada como a câmara do conselho. A sala deve seu nome à curta estadia do grande poeta em 1300. Dante esteve aqui como embaixador da República Florentina. Ele defendia a causa da Liga dos Guelfos de Toscana diante do podestà e do conselho geral. Dante preparava a resistência dos guelfos da Toscana. Aqui ele pronunciou um discurso defendendo a sua causa. 

A sala é decorada com a grande obra "Majestade" de Lippo Memmi (de 1317), inspirada na "Majestade" pintada por seu cunhado Simone Martini no Palazzo Pubblico de Siena. Como no afresco de Siena, Maria está sentada em um trono cercado por uma multidão de santos e anjos: em adoração, também podemos ver a figura do então Podestà Nello di Mino de 'Tolomei.


Grande Salão Centro Cívico San Gimignano, afrescos de Lippo Memmi, 1317, foto HistoriacomGosto


Ao lado do grande salão, há uma sala de reuniões que foi originalmente usada para reuniões particulares.


busto de Dante
Maestá, Lippo Memmi, 1317,
Musei Civic, San Gimignano


- Guelfos e guibelinos no tempo de Dante (Séculos XII e XIII)


Os guelfos e os gibelinos constituíam facções políticas que, a partir do século XII, estiveram em luta na Itália, especialmente na República Florentina. Os conflitos se intensificaram sobretudo a partir do século XIII.

Na origem tratava-se de uma disputa entre os partidários do papado (os guelfos) e os partidários do Sacro Império Romano-Germânico (os gibelinos).


guelfos x guibelinos, ilustração de Faberh, wikimedia commons



As denominações "guelfos" e "gibelinos" originaram-se após o imperador Henrique V (1081 - 1125) morrer sem deixar herdeiros diretos. Criou-se, então, um conflito na disputa pela sucessão do Sacro Império. Os guelfos e o Papa apoiavam a Casa de Welf (de onde provém o termo "guelfo"), enquanto os gibelinos eram partidários da casa suábia dos Hohenstaufen, senhores do castelo de Waiblingen (de onde provém a palavra "gibelino").

No interior das cidades, a mesma dicotomia se reproduziu, mas acabou perdendo o significado tradicional de luta política entre o papado e o Sacro Império, para transformar-se em luta entre as facções da população, pelo domínio da cidade. Para aumentar sua força, as cidades, tanto guelfas quanto gibelinas, assim como as respectivas famílias, reuniam-se em ligas opostas.

Assim, a partir da segunda metade do século XIII, a cidade guelfa de Florença combateu a liga gibelina formada pelas cidades toscanas de Arezzo, Siena, Pistoia, Luca e Pisa.


Guelfos brancos e Guelfos negros


No fim do século XIII, o partido guelfo se divide em duas facções: os guelfos negros (guelfi neri), liderados por Corso Donati, e os guelfos brancos (guelfi bianchi), liderados por Vieri dei Cerchi. Na origem dessa divisão existe uma querela de clãs que opunha os Cerchi aos Donati.

Os guelfos negros, muito próximos do papa Bonifácio VIII, levam vantagem sobre os brancos, incapazes de se defender, e Carlos de Valois (1270-1325), vindo da França para apoiar o papa, ataca Florença sem encontrar resistência. A partir de janeiro de 1302, começou o exílio dos brancos, dentre os quais Dante Alighieri e, então, Cante Gabrielli de Gubbio, reinou sobre a cidade. 


b) Pinacoteca


A galeria de imagens real está localizada no segundo andar. O primeiro quarto é chamado della Trinità , do afresco de Pier Francesco Fiorentino, de 1497 ; há também Madonna e criança com santos de Leonardo da Pistoia e Pietà com os símbolos da paixão , um tríptico de Sebastiano Mainardi . Um raro tapete mameluco do século XIV, atado no Cairo com uma forma incomum de cruz que simula a admissão de três tapetes, também é exibido em uma vitrine .



Pinacoteca San Gimignano, foto historiacomgosto


pinturas





foto historiacomgosto

O Retábulo da Virgem de San Gimignano, Pinturricchio,
         1510-1512, Centro Cívico, foto historiacomgosto 
     


4.4 - Collegiata di Santa Maria Assunta - Duomo di San Gimignano


A Basílica, ou Duomo, ou ainda Collegiata, é um dos monumentos mais importantes de San Gimignano. As paredes da Basílica Santa Maria Assunta são inteiramente cobertas com afrescos, pintados por ilustres pintores da Escola Sienese do século XIV, que contam histórias do Novo e do Antigo Testamento. 


Duomo de San Gimignano, foto historiacomgosto


Dentro da catedral, a Capela de Santa Fina é uma das principais jóias renascentistas, graças ao trabalho de famosos artistas florentinos. O altar foi criado pelo escultor Benedetto da Maiano, os afrescos da vida do santo por Domenico Ghirlandaio.



A Igreja Colegiada foi construída sobre os restos de um pequeno oratório anterior, com uma única abside dedicada a San Gimignano e voltada para o leste em direções opostas à atual. A comissão da nova igreja encontra-se em Giordano Orsini em 1148, apontada pelo Papa Eugênio III como uma proposta da antiga igreja paroquial de San Giovanni e Nicola, localizada no distrito de Pietra Tonda e depois transferida para a cidade no oratório de San Gimignano. 

A igreja, construída de acordo com as indicações de Eugenio III, Giordano Orsini e talvez Bernardo di Chiaravalle, reflete as influências reformistas e cistercienses aplicadas a uma igreja da cidade: muros simples e sóbrios, isolamento do contexto urbano, poucas janelas, divisão rígida entre espaços para homens e mulheres: daí a presença de apenas dois portais na fachada.



Todas as paredes e abóbadas são cobertas com afrescos de vários artistas e principalmente de Lippo Memmi e Bartolo di Fredi. Durante a Segunda Guerra Mundial, a igreja e seus afrescos sofreram danos consideráveis, reparados por repetidas campanhas de restauração.


Cenas da Vida de Cristo, interior Basilica Santa Maria Assunta, foto HistoriacomGosto


Em dezembro de 1932, o papa Pio XI elevou-o à categoria de basílica menor

Santa Fina


Santa Serafina, também conhecida por Santa Fina, foi uma vítima expiatória a Deus que, por cinco anos, se viu pregada ao leito com o corpo em corrupção e na mais extrema pobreza. À sua morte, muitos milagres ocorreram. 

Filha de Cambio e Imperia, nobres decaídos, nasceu em San Gimignano em 1238; teve uma vida curta, mas religiosamente muito intensa. 


Capela de Santa Fina
Aos 10 anos foi acometida por uma doença grave que a prostrou no leito, talvez alguma forma de tuberculose ou osteomielite, e, de uma forma mística, longe de se desesperar, suportou com grande coragem e grande fé a enfermidade que a impedia de fazer qualquer movimento.

Acresceu a tal sofrimento a perda da mãe. Com o corpo coberto de chagas dava aos que a visitavam um exemplo de paciência, ensinando-os o culto da Paixão do Senhor e a devoção a Rainha dos Mártires.




Santa Fina faleceu no dia 12 de março de 1253, festa de São Gregório Magno, de quem era devota e de quem recebera o anúncio da morte numa visão. No momento da sua morte os sinos de San Gimignano soaram em festa sem que mão alguma os tangesse. Este detalhe se encontra na biografia mencionada.

Foi eleita patrona da cidade. Em 1457 o Conselho do Povo deliberou a construção da magnifica capela que ainda se pode admirar na colegiada.


Anunciação


Anunciação, Sebastiano Mainardi,1482, Basilica de Santa Maria Assunta,  San Gimignano


O afresco da Anunciação no claustro ao lado da Colegiada de San Gimignano, datada de 1482, foi considerado pelos estudiosos anteriores a ser a obra de Domenico Ghirlandaio, mas depois veio a ser atribuída a Sebastiano Mainardi, pupilo de Ghirlandaio.  A maioria das atribuições hoje se refere a Mainardi.


4.5 Igreja de San Lorenzo na ponte


Seu nome deriva de estar situado próximo ao local onde antes havia uma ponte levadiça que permitia a conexão entre a estrada que leva à Piazza della Cisterna e o antigo castelo do bispo.

A  Igreja de San Lorenzo in Ponte, em estilo românico, foi construída em 1240. Seu pórtico foi fechado em 1561 para construir um oratório.  No seu interior um ciclo de afrescos com as Histórias de São Benedito e, no fundo, um grande afresco com a glória de Cristo, Nossa Senhora e 12 apóstolos, obra de Cenni di Francesco di Ser Cenni por volta do ano 1413.


Gloria de Cristo, Nsa. Senhora e Apóstolos
Crucificação de Cristo
Nossa Senhora em Glória, 1310a1413
Simoni Martini e Ceni Francesco


5.0 Vias locais


a) Entrada e Via Principal






b) Artesanato

San gimignano possui belíssimaslojas de artesanato em porcelana.



c) Sorveteria - Gelateria Dondoli

Localizada na Piazza della Cisterna, em San Gimignano, a Gelateria Dondoli é conhecida em todo o mundo e frequentada por numerosas figuras públicas.

É mencionada entre os guias mundiais mais importantes e é visitado continuamente pelas estações de televisão nacionais e internacionais. Graças à sua experiência e ao desejo de experimentar, o Mestre Gelatiere Sergio criou gostos originais e incomuns. Suas primeiras criações se tornaram famosas: o Crema di Santa Fina® (creme de açafrão e pinhões), o Champelmo® (toranja rosa e espumante), o Dolceamaro® (creme de ervas aromáticas), o sorvete de Vernaccia, enriquecem o o seu já vasto menu.






"Il Gelato" (sorvete) uma paixão italiana

Talvez nem todos saibam que a tradição artesanal de gelato tem origens nobres, antigas e italianas e que seu primeiro "embaixador" nos paladares refinados da Europa não era nada menos que Caterina dei Medici quando, em meados do século XVI, ela juntou-se a "Côrte da França".

Os custodiantes de tradição semelhante - perpetuados até hoje - são, com Sergio Dondoli, os Master Ice Cream Makers (na Itália há, hoje, não mais que uma dúzia) e suas escolas, verdadeiros ginásios de criatividade e de paixão artesanal por uma comida requintada.


d) Trufas


Trufa ou túbera é a denominação popular dada aos corpos frutíferos subterrâneos das espécies de Tuber, um género de fungos da família Tuberaceae. Algumas das espécies têm sabor e aroma agradáveis, sendo consumidas pelo ser humano há mais de três mil anos. Os tipos mais conhecidos são a trufa branca (Tuber magnatum), a trufa negra (Tuber melanosporum) e a trufa de verão (Tuber aestivum).


A trufa nasce sob a terra, a uma profundidade de 20 a 40 centímetros, próximo à raiz de carvalhos e castanheiras. Possuem aspecto de mármore negro e bege. O trufeiro, especialista em trufas, é quem revolve a terra e retira a trufa do solo sem quebrá-la nem ferir-lhe a superfície. Ela só terá valor se as suas características originais forem preservadas. A colheita é feita recorrendo a porcos ou cães adestrados que as podem localizar por meio do olfato.

Alguns passeios na Toscana / San Gimignano, oferecem a opção de participar de uma "caça às trufas", com caçadores e cães farejadores e depois participar de um almoço com trufas e vinhos. 


e)Portas


A arquitetura toscana tem origem nas construções típicas da Idade Média, época em que a maioria das construções era horizontal, de um ou dois andares, feita com paredes de pedras irregulares.

A casa tradicional da Toscana tem paredes grossas de pedra rústica ou de terracota, com portas e janelas de madeira. É bem simples em suas formas e representa o estereótipo de vida interiorana tranquila. O aconchego da casa de campo italiana serve de inspiração para projetos de arquitetura em que o objetivo é criar ambientes rústicos e confortáveis.

Para quem gosta de arquitetura, decoração ou apenas aprecia o casario medieval, é impossível não notar a beleza das portas nas pequenas cidades Toscana.

Alguns exemplos de portas de San Gimignano (fotos historiacomgosto)




6.0 O Charme ao redor - Hospedagem em Agriturismo


Uma forma legal de se hospedar na Toscana é experimentar os hotéis-fazendas. Eles geralmente tem campos de videiras e olivas,  produzem o seu próprio vinho e azeite e geralmente são administrados por famílias. Você  tem diversas opções de preço incluindo até os castelos dos grandes produtores. 

Aqui damos uma referência em San Gimignano obtido no booking.com: Hotel Pescile






6.0 Referências

San Gimignano - wikipedia

San Gimignano - Km0 editore

arquitetura toscana: https://archtrends.com/blog/arquitetura-italiana/

San Gimignano - notas de viagem e fotos HistoriacomGosto