I. - Introdução
Não é um fenômeno raro que uma versão de uma música se torne mais popular que o seu original. Entretanto, acontece que às vezes a versão se torna tão popular e forte que até mesmo desconhecemos que existe uma música original por trás dela.
O caso interessante entre "my way (versão)" e "comme d´habitude (original)" é que a letra famosíssima de "my way" eternizada na versão de Frank Sinatra é uma ode ao otimismo, uma espécie de feliz balanço de contas, enquanto que o seu original é uma música "deprê" que retrata o cotidiano insuportável da vida de um casal que já não se ama e os dois apenas vão levando a vida na sua mais tediosa rotina.
Vejam um pouco da história dessa música que passa até por uma versão ainda mais desconhecida e fraca do incrível David Bowie em início de carreira.
O caso interessante entre "my way (versão)" e "comme d´habitude (original)" é que a letra famosíssima de "my way" eternizada na versão de Frank Sinatra é uma ode ao otimismo, uma espécie de feliz balanço de contas, enquanto que o seu original é uma música "deprê" que retrata o cotidiano insuportável da vida de um casal que já não se ama e os dois apenas vão levando a vida na sua mais tediosa rotina.
Vejam um pouco da história dessa música que passa até por uma versão ainda mais desconhecida e fraca do incrível David Bowie em início de carreira.
II - Comme d'Habitude
Comme d’habitude é uma canção escrita por Gilles Thibaut e Claude François, sobre uma melodia composta por Jacques Revaux e Claude François, lançada em novembro de 1967. Interpretada na França por Claude François, a canção encontra o sucesso e ganha uma reputação internacional através de sua adaptação para o inglês de Paul Anka, seu primeiro interprete e finalmente se consagra na voz de Frank Sinatra.
Criação
Em fevereiro de 1967, o compositor Jacques Revaux compôs essa música como parte de uma encomenda de quatro músicas do produtor Norbert Saada. Ele compôs as quatro em uma tarde. Entre elas estava essa música incialmente intitulada de "For me". Ele a ofereceu a vários artistas que lhe recusaram como Michel Sardou, Mireille Matjieu, Hugues Aufray e também Claude François.
A canção foi aceita por Hervé Vilard que anunciou que a utilizaria posteriormente. Entretanto Revaux desejava trabalhar com Claude François e voltou a lhe oferecer em agosto de 1967. Os dois trabalharam na música em companhia do letrista Gilles Thibaut. O texto foi remanejado por Claude François que lhe induziu o tema do desgaste da vida cotidiana de um casal que vai se afastando aos poucos, representando a sua recente ruptura sentimental com France Gall.
Sobre esse conceito o letrista Gilles Thibaut confeccionou a letra do que viria a ser a "Comme D´habitude". Revaux convenceu a Hervé Vilard de renunciar aos direitos da música.
O sucésso da música foi um pouco restrito no seu lançamento em novembro de 1967, pois foram vendidos menos de 300.000 cópias nos primeiros 45 dias, apesar de ter atingido o primeiro lugar do hit-parade durante uma semana de fevereiro de 1968.
Sobre esse conceito o letrista Gilles Thibaut confeccionou a letra do que viria a ser a "Comme D´habitude". Revaux convenceu a Hervé Vilard de renunciar aos direitos da música.
O sucésso da música foi um pouco restrito no seu lançamento em novembro de 1967, pois foram vendidos menos de 300.000 cópias nos primeiros 45 dias, apesar de ter atingido o primeiro lugar do hit-parade durante uma semana de fevereiro de 1968.
Vídeo - Mireille Mathieu
A minha versão preferida dessa música é com Mireille MAthieu
A minha versão preferida dessa música é com Mireille MAthieu
Letra
Lyrics- Comme D’habittude
Je me
lève
Et je te bouscule Tu ne te réveilles pas Comme d'habitude Sur toi je remonte le drap J'ai peur que tu aies froid Comme d'habitude Ma main caresse tes cheveux Presque malgré moi Comme d'habitude Mais toi tu me tournes le dos Comme d'habitude Alors je m'habille très vite Je sors de la chambre Comme d'habitude Tout seul je bois mon café Je suis en retard Comme d'habitude
Sans bruit je quitte la maison
Tout est gris dehors Comme d'habitude J'ai froid je relève mon col Comme d'habitude Comme d'habitude Toute la journée Je vais jouer à faire semblant Comme d'habitude Je vais sourire Comme d'habitude Je vais même rire Comme d'habitude Enfin je vais vivre Comme d'habitude Et puis le jour s'en ira Moi je reviendrai Comme d'habitude Tu seras sortie Et pas encore rentrée Comme d'habitude Tout seul j'irai me coucher Dans ce grand lit froid Comme d'habitude Mes larmes je les cacherai Comme d'habitude
Comme d'habitude
Même la nuit Je vais jouer à faire semblant Comme d'habitude Tu rentreras Comme d'habitude Je t'attendrai Comme d'habitude Tu me souriras Comme d'habitude Comme d'habitude Tu te déshabillera Comme d'habitude Tu te coucheras Comme d'habitude On s'embrassera Comme d'habitude´ Comme d'habitude, on fera semblant Comme d'habitude, on fera l'amour Comme d'habitude, on fera semblant |
Livre Tradução – Como de Costume
Eu acordo
E mexo com você
Tu não te acordas
Como de costume
Sobre você eu ajeito
o lençol
Eu tenho medo que
tu sintas frio
Como de costume
Minha mão acaricia teus cabelos
Quase sem perceber
Como de costume
Mas você se vira de
costas para mim
Como de costume
Então eu me visto rapidamente
Saio do quarto
Como de costume
Sozinho eu bebo
meu café
Eu estou atrasado
Como de costume
Sem barulho eu
saio de casa
Tudo em volta está
cinza
Como de costume
Eu sinto frio e
protejo meu colo
Como de costume
Como de costume
Todo o dia
Eu vou fingir que
está tudo bem
Como de costume
Eu vou sorrir
Como de costume
Eu vou mesmo rir
Como de costume
Enfim eu vou viver
Como de costume
E depois o dia se
findará
Eu voltarei
Como de costume
Tu terás saído
E ainda não retornado
Como de costume
Sozinho eu irei me deitar
Nessa grande cama
fria
Como de costume
Minhas lágrimas eu
as guardareis
Como de costume
Como de costume
Mesmo à noite
Eu vou fingir que
está tudo bem
Como de costume
Tu voltarás
Como de costume
Eu te esperarei
Como de costume
Tu me sorrirás
Como de costume
Como de costume
Tu tirarás a roupa
Como de costume
Tu te deitarás
Como de costume
Nós nos
abraçaremos
Como de costumeComo de constume, a gente fingirá Como de costume, a gente fará amor Como de costume, a gente fingirá |
III - Even a Fool Learns to love
Solicitado em 1968 para adaptar a música para o inglès, David Bowie, então no início de sua carreira escreveu uma versão intitulada "Even a Fool Learns to love". Ele próprio reconheceu que a letra não tinha uma qualidade suficiente.
Even a Foll Learns to Love
There was a time, the laughing time I took my heart to every party They'd point my way "how are you today? " "will you make us laugh? chase our blues away? " Their funny man won't let them down No, he'd dance and prance and be their clown That time, the laughing time When even a fool learns to love
The clown turned around
And saw her smile, oh how she loved me She'd clap her hands and beg me stay To make her laugh, to make her life gay Who wants the love of all the world When here was love in the eyes of just one girl That day, that precious day When even a fool learns to love But oh, how I dreamed, a marvelous dream Where all of the heavens or so it had seemed With thunderous applause looked down from above On a clown and an angel so much in love I'll stay with my dream, it takes such a dream And even a fool learns to love That day, that hateful day The joke turned stale, the game was over Those spiteful words "oh, go away. who wants to play? " "it's getting late now." My world, my funny world Had lost it's mask and shown a broken heart A time, a sour time When even a fool learns to love Read more: David Bowie - Even A Fool Learns To Love Lyrics | MetroLyrics |
Livre Tradução Houve uma época, a época da risada Eu levava meu coração para todas as festas Eles apontavam na minha direção "Como você está hoje?" "Irá nos fazer rir? Espantar nossas tristezas?" O homem engraçado deles não os desapontaria Não, ele dançaria e andaria engraçado e seria o palhaço deles Aquela época, a época da risada Quando até um tolo aprendia a amar O palhaço virou-se E viu o sorriso dela, oh, como ela me amava Ela bateria palmas e imploraria para eu ficar Para fazê-la rir, tornar sua vida alegre Quem quer o amor de todo o mundo Quando ali estava o amor nos olhos de apenas uma garota Aquele dia, aquele precioso dia Quando até um tolo aprendeu a amar Mas oh, como eu sonhei, um maravilhoso sonho Onde todos os paraísos, ou assim parecia, Com aplausos trovejantes olhavam para baixo Em um palhaço e um anjo com muito amor Eu ficarei com meu sonho, e que sonho E até um tolo aprende a amar Aquele dia, aquele odioso dia A piada se tornou sem graça, o jogo havia acabado Aquelas más palavras, "Oh, vá embora. Quem quer brincar?" "Está ficando tarde agora" Meu mundo, meu engraçado mundo Perdeu sua máscara e mostrou um coração partido Uma época, uma época azeda Quando até um tolo aprendia a amar |
IV - My Way
Paul Anka, que ouviu a música em um programa da televisão francesa, adquiriu os direitos para sua empresa americana. Ele é o autor definitivo da adaptação inglesa sob o título My Way. Frank Sinatra a tornou um sucesso planetário em 1969. Ela foi ainda gravada por Elvis Presley em 1973 e ele a cantou no mesmo ano durante o seu concerto transmitido por satélite do Havaí.
My Way
And now, the end is near
And so I face the final curtain My friend, I'll say it clear I'll state my case, of which I'm certain
I've lived a life that's full
I've traveled each and every highway But more, much more than this I did it my way Regrets, I've had a few But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I planned each charted course
Each careful step along the byway And more, much more than this I did it my way
Yes, there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew But through it all, when there was doubt I ate it up and spit it out I faced it all and I stood tall And did it my way
I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill my share of losing And now, as tears subside I find it all so amusing To think I did all that And may I say - not in a shy way Oh no, oh no, not me I did it my way For what is a man, what has he got If not himself, then he has naught To say the things he truly feels And not the words of one who kneels The record shows I took the blows And did it my way
Yes, it was my way
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Meu Jeito E agora o fim está próximo E portanto encaro o desafio final Meu amigo, direi claramente Irei expor o meu caso do qual estou certo Eu tenho vivido uma vida completa Viajei por cada e todas as rodovias E mais, muito mais que isso Eu o fiz do meu jeito Arrependimentos, eu tive alguns Mas aí, novamente, pouquíssimos para mencionar Eu fiz o que eu devia ter feito E passei por tudo consciente, sem exceção Eu planejei cada caminho do mapa Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho E mais, muito mais que isso Eu o fiz do meu jeito Sim, houve momentos, eu sei que você sabia Quando eu mordi mais do que podia mastigar Mas acima de tudo, quando tive dúvida Eu engoli e cuspi fora Eu enfrentei a tudo e de pé firme continuei E fiz tudo do meu jeito Eu já amei, ri e chorei Cometi minhas falhas, tive a minha parte nas derrotas E agora conforme as lágrimas escorrem Eu acho tudo tão divertido E pensar que eu fiz tudo isto E devo dizer, sem muita timidez Ah não, ah não, não eu Eu fiz tudo do meu jeito E para que serve um homem, o que ele possui? Senão ele mesmo, então ele não tem nada Para dizer as coisas que ele sente de verdade E não as palavras de alguém de joelhos Os registros mostram, eu recebi as pancadas E fiz tudo do meu jeito Sim, foi do meu jeito. |
V - Referências
Comme d'habitude - wikipedia em francês.
You Tube - comme d´habitude / even a fool learn to love / my way